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Mostrando postagens de janeiro, 2010

Zilda Arns, pela fé

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Por Dom Walmor de Azevedo, arcebispo de Belo Horizonte BELO HORIZONTE, sexta-feira, 22 de janeiro de 2010 ( ZENIT.org ).- Apresentamos artigo do arcebispo de Belo Horizonte (Brasil), Dom Walmor Oliveira de Azevedo, enviado a ZENIT hoje, sobre a fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns. * * * Zilda Arns, pela fé O apóstolo Paulo, em exortação na carta Romanos, 14,18-19, tem uma palavra que se aplica, plenamente, no juízo que se pode, por justiça, fazer a respeito da vida e do testemunho da dra. Zilda Arns: “É servindo a Cristo, dessa maneira, que seremos agradáveis a Deus e teremos a aprovação dos homens. Portanto, busquemos tenazmente tudo que contribui para a paz e a edificação de uns pelos outros”. A história de sua vida ultrapassa, simplesmente, as mais nobres causas e motivações políticas. Oportuno é recordar que a intuição que originou a Pastoral da Criança se aplicou, em primeiro lugar, em Florestópolis, no Paraná, na Arquidiocese de Londrina, com o incentivo do irmão Dom Pau

São necessários jornalistas cristãos nos meios de comunicação

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Entrevista com o cardeal Carlos Amigo Vallejo Por Gilberto Hernández SEVILLA, sexta-feira, 29 de janeiro de 2010 ( ZENIT.org - El Observador ).- 24 de janeiro foi dia de São Francisco de Sales, santo padroeiro dos jornalistas. Na mensagem do Papa que guia a reflexão da Jornada Mundial das Comunicações Sociais – divulgada nesse dia –, o Papa Bento XVI propôs refletir sobre "O sacerdote e a pastoral no mundo digital". Nesse contexto, o cardeal Carlos Amigo Vallejo, OFM, arcebispo emérito de Sevilla, conversou com ZENIT-EL Observador sobre o tema dos meios de comunicação, particularmente sobre o jornalista católico e sua importância para a Igreja. –Falamos do jornalista sem adjetivos. Qual diagnóstico tem do que se faz hoje em dia? –Cardeal Amigo: Não é fácil fazer um diagnóstico, e não só pela diversidade e variedade, sim pela mensagem heterogênea que se quer fazer chegar. No geral, pode-se dizer que o grande mérito do jornalismo atual é ter de se desenvolver com liberdade em m

Evangelho do domingo: como mais um, sem ser qualquer um

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Por Dom Jesús Sanz Montes, ofm, arcebispo eleito de Oviedo HUESCA, sexta-feira, 29 de janeiro de 2010 ( ZENIT.org ).- Publicamos o comentário ao Evangelho deste domingo, 4º do Tempo Comum (Lucas 4, 21-30), redigido por Dom Jesús Sanz Montes, ofm, bispo de Huesca e de Jaca, arcebispo eleito de Oviedo (Espanha), sede da qual tomará posse neste sábado. * * * A cena do Evangelho deste domingo nos situa com Jesus na sinagoga de Nazaré. Jesus passou por lá pouco tempo depois da visita anterior e, em seu fugaz regresso, descobriu a indiferença repleta de preconceito dos seus conterrâneos com relação à sua Pessoa. Em pé, Jesus dirá aquela frase que se tornou célebre: ninguém é profeta em sua terra. Qual era a dificuldade dos nazarenos com relação a Jesus? Precisamente uma familiaridade que os impedia de reconhecer n’Ele alguém maior que o filho do carpinteiro, o da Sra. Maria. Eles acreditavam conhecer a quem, no fundo, desconheciam profundamente. Em espanhol, temos esse ditado belíssimo: “Del

Catequese do Papa: Ecumenismo, diálogo delicado, mas frutífero

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CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 20 de janeiro de 2010 ( ZENIT.org ).- Apresentamos, a seguir, a intervenção do Papa hoje, durante a audiência geral realizada na Sala Paulo VI com peregrinos procedentes do mundo inteiro. *** Queridos irmãos e irmãs: Cristo faz antes de tudo com o convite à oração, imitando o próprio Jesus, que pede ao Pai pelos seus discípulos: “Que sejam um, para que o mundo creia” (Jo 17, 21). O convite perseverante à oração pela plena comunhão entre os seguidores do Senhor manifesta a orientação mais autêntica e mais profunda de toda a busca ecumênica, porque a unidade, antes de mais nada, é dom de Deus. De fato, como afirma o Concílio Vaticano II, “o santo propósito de reconciliar todos os cristãos na unidade de uma só e única Igreja de Cristo excede as forças e a capacidade humana” (Unitatis Redintegratio, 24). Portanto, muito além do nosso esforço para levar a cabo relações fraternas e de promover o diálogo para esclarecer e resolver as divergências que separam

Rabino de Roma: Papa na sinagoga, “um sinal importante”

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Entrevista com Riccardo Di Segni Por Carmen Elena Villa ROMA, terça-feira, 19 de janeiro de 2010 ( ZENIT.org ).- Riccardo Di Segni, rabino-chefe da comunidade judaica de Roma, considera que a visita deste domingo de Bento XVI à sua sinagoga constitui um passo “importante” no caminho de entendimento e reconciliação entre judeus e cristãos. Em uma entrevista concedida a Zenit, ele faz este balanço: “Acho que foi um acontecimento importante, muito além de todas as polêmicas que se deram e que de certa forma continuam presentes de maneira inevitável. Pensávamos que era o momento necessário em um caminho, um sinal de continuidade importante. E o fizemos”. Segundo o rabino Di Segni (Roma, 13 de novembro de 1949), neste cargo desde 2001, a visita do Papa “demonstra a existência de um fundamento de boa disponibilidade por ambas as partes, que constitui a base sobre a qual podemos discutir com toda franqueza, sem renunciar a nada, mas continuando adiante”. Desafios para o diálogo judaico-católi